quinta-feira, 28 de junho de 2012

Corinthians e Boca vão ao Pacaembu empatados


Tudo igual. 1 a 1 em La Bombonera.

Ficam perguntas que só o jogo de volta, no Pacaembu, responderá.

Por exemplo: como vai se comportar o time de Tite tendo de se abrir para vencer o Boca Juniors? Ou não vai se abrir e, mesmo em casa, vai tentar ganhar no erro do Boca? A equipe vai simplesmente apostar que vai tirar um Ás de ouros como tirou no jogo com o Vasco, quando a sorte e a incompetência de Diego Souza ajudaram a decidir?

É o último jogo, e a equipe que marca, marca, marca e marca e tem uma defesa quase inexpugnável terá de sair da retranca com que, por competência e sorte, tem podido seguir adiante. Pois o empate levará aos pênaltis. A derrota em La Bombonera teria sido desastrosa, e o empate que veio quase que por milagre mantém tudo como começou. Faltam 90 minutos.

O esquema de um Corinthians que, na semifinal, venceu o apático Santos na Vila Belmiro por 1 a 0 com um único chute a gol e depois pôde jogar pelo empate em casa não poderá se repetir contra o Boca Juniors, a menos que a aposta seja ir para os pênaltis. Ou tirar o Ás de ouros. Até porque o Boca é mais time do que o Santos.

E esse Romarinho – assim como o Mazinho do Palmeiras – parece um iluminado (é um clichê, usado pelo narrador da Fox Sports, mas... fazer o quê?). Impressionante. Ambos entraram no fim da história para decidir.

Acho que, como disse o amigo corintiano Felipe em comentário no post anterior, essa Libertadores talvez só seja decidida no último minuto. Ou, como disse o também amigo corintiano Luciano, "o jogo será decido em SP seja qual for o placar" em Buenos Aires. Ou, pior ainda para quem (corintianos e boquenses) não está vendo de camarote, não é muito difícil que a decisão vá para os pênaltis.

PS: Está cada vez mais difícil achar vídeos de gols das partidas (ou não tem ou a qualidade é péssima). Após o jogo não achei um que prestasse. Hoje apareceu esse aqui:



Atualizado às 12:29

18 comentários:

Felipe Cabañas da Silva disse...

Edu, esse time do Corinthians também sabe sair pro jogo. E sai pro jogo conseguindo se defender. É um time equilibrado. A titebilidade, quem diria, está transformando esse time em um dos mais memoráveis de nossa história, ganhe ou não do Boca Juniors. O jogo que o Corinthians fez na Vila contra o Santos foi muito melhor que o jogo do Pacaembu por um simples motivo: Emerson, o homem responsável pelo poder ofensivo do time, estava suspenso. Mas o jogo do Corinthians na Vila Belmiro não se resumiu ao lance do gol. Criamos outras oportunidades, como uma que teria certamente redundado no segundo tento se o Emerson não tivesse tentado cavar um pênalti. É um time certeiro, que tem conseguido aproveitar ao máximo as oportunidades de gol que cria, mesmo não tendo um centroavante de ofício. E não, isso não se deve à sorte. Isso é um time organizado, consciente, preparado, qualificado, todos os adjetivos que a titebilidade vem colocando há meses para ser achincalhada até mesmo por nós, corintianos.
Vocês veem que o Diego Souza é que perdeu o gol. Não veem a consciência que o Cássio teve no lance pra crescer pra cima do jogador e o reflexo para definir o canto. A costura da luva do goleiro desviou a bola pra escanteio e vocês dizem que foi o Diego Souza que perdeu o gol e não o Cássio que defendeu.

Nossos rivais são impressionantes: chegam ao cúmulo de desqualificar o próprio time para não reconhecer nossa qualidade. Deixa pra lá. Eu não vou ficar batendo boca com anticorintiano ressentido até a semana que vem. Estamos vivendo um momento especial demais para ficarmos nos preocupando com picuinhas.

E sim. Esse título será decidido no último minuto. No detalhe. Tudo pode acontecer no Pacaembu. Mas empatar um jogo perdido na Bombonera aos 40 do segundo tempo em final de libertadores é um sabor que vocês, rivais gigantes em libertadores, jamais experimentaram. Isso é Corinthians. Único time que consegue transformar uma final de campeonato paulista em um dos momentos mais épicos do futebol brasileiro. Somos nanicos, nanicos...

Saudações.

Eduardo Maretti disse...

Bem, "jamais" é um termo equivocado. Caberia um "Erramos". Embora distante, o bicampeonato santista da Libertadores foi conseguido com uma vitória por 2 a 1 contra o Boca em plena La Bombonera, em 1963, gols de Coutinho e Pelé. A menos que se considere que a história não conta, ou conta só a partir do momento que interessa.

Continuo dizendo: para vcs, corintianos, tudo é ofensa.

Sobre "sorte". Ué, mas vc nunca ouviu falar de "sorte de campeão"? Não há campeão, por melhor que seja, que não precise da sorte para levantar a taça, meu caro. Um ótimo time azarado não ganha título.

Sobre sonho (termo que fez o amigo Leandro resmungar outro dia - e não respondi antes por falta de tempo): não é bom ter um sonho? Por exemplo: um operário sonha que um dia terá sua casinha própria. "Realizei meu sonho", ele diz, quando consegue. Que mal há em dizer que o Curintia e a Fiel sonham em ganhar a Liberta?

Dizer que o lance do Emerson na Vila teria "certamente redundado no segundo tento se o Emerson não tivesse tentado cavar um pênalti" não tem nada a ver, é distorcer a realidade. Primeiro porque ele se jogou quando viu que perdeu a jogada; e segundo porque (e eu nem falei disso antes, pra não dizerem que era chororô) ele tinha que ter levado amarelo ali, quando teria sido expulso, bem antes do que foi, aliás, o que poderia ter mudado o jogo, pois o time teria jogado com 1 a menos por mais tempo.

"Nossos rivais chegam ao cúmulo de desqualificar o próprio time para não reconhecer nossa qualidade". Ai, ai, que preguiça. Isso é um absurdo, Felipe. Eu sou torcedor, mas não sou cego nem fanático nem doente. Que o Boca e que o Corinthians, hoje, são mais times (equipe, plano tático, estratégia de jogo) do que o Santos qualquer um vê. Isso já foi abordado aqui no blog muitas vezes. O esquema tático de Tite e de Muricy é muito parecido, mas Muricy é menos competente, é teimoso e é babaca. Para comprovar isso, agora no Brasileirão resolveu que fará algumas alterações que muitos santistas queriam q tivesse feito antes, na Liberta. Mas não fez, e o Santos sifu. Agora resolveu fazer. Muricy é uma farsa. Não estou desqualificando o SFC falando da realidade que vejo.

Paulo M disse...

Como disseram o Edu, no post, e o Paulo Vinícius Coelho, em seu blog, o Corinthians vai ter de jogar no Pacaembu tentando impor seu jogo como não precisou fazer nas duas partidas contra o Santos e nessa primeira contra o próprio Boca. O time argentino abriu seu estádio ineditamente, anteontem, pro Corinthians treinar alegando aos incautos certa "afinidade" com o Timão. Mas eles não conhecem o Pacaembu... Não me lembro, pelo menos, de o Boca ter jogado lá. Para bom entendedor, meia palavra basta...
Foi um belo jogo o de ontem, e o Corinthians (concordo com o Felipe no comentário) tá no pique mesmo, tá no ar, dando audiência. Enfim, tá a fim rs... Os argentinos entregaram-se ao jogo e pararam na universal defesa alvinegra e, pra mim, num apito administrativo, que também parou várias investidas boquenses marcando "n" faltas de ataque que não vi (inclusive com uma bola que acabou entrando e a TV brasileira do "torcemos juntos" arbitrariamente não reprisou). Para os corintianos que estavam tão preocupados com juiz, até que não foi mau. Mas faltam ainda 90 penosos minutos num clássico sul-americano imprevisível, de arrepiar. Tudo pode ser decidido num lance de golpe ou de sorte, ou numa peça milimetricamente bem ou mal postada em determinado momento. Não há certezas para o sonho corintiano, nem para o argentino para a conquista de seu sétimo triunfo. A única certeza que tenho é que sou Boca, e dale Boca...

Felipe Cabañas da Silva disse...

Se é até correto colocar esse "erramos", é fundamental deixar claro que naquela época o Santos era o maior time do continente, o Boca Juniors não era esse bicho papão "rei de copas", e a Bombonera não tinha ainda construído toda a sua mística. Por outro lado, o Santos entrou na semifinal, pois naquela época campeões eram tratados com consideráveis regalias, e havia vencido a partida de ida por 3 a 2, e já com um empate na Bombonera se sagrava campeão. A história é importante, principalmente quando é contada por inteiro. Não estou desmerecendo nada. Em post abaixo, inclusive, disse que o Santos é o único time paulista (e talvez brasileiro) que pode se orgulhar de sempre ter derrotado grandes adversários em finais. Mas um jogo na Bombonera em 1963 não é um jogo na Bombonera em 2012, desculpe.

Felipe Cabañas da Silva disse...

Paulo, sempre o velho fantasma do apito amigo. Chegaram ao cúmulo, nossos rivais, de dizer que o Timão tem apito amigo em plena Bombonera, um estádio em que uma arbitragem tendenciosa contrária ao time da casa tem tudo para ter sérios problemas de locomoção após o jogo.

No lance do impedimento naquela bola que entrou - que o argentino empurrou para dentro para catimbar, a bem da verdade, já que o lance parou muito antes -, nem mesmo os próprios jogadores do Boca reclamaram. O fato é que daqui até a semana que vem o anticorintianismo vai tentar azeitar o repertório para nos desmerecer em caso de vitória. É clássico. É histórico. É costume, e eu já estou habituado. E f***-se.

Leandro disse...

"Vai simplesmente apostar que vai tirar um Ás de ouros como tirou no jogo com o Vasco, quando a sorte e a incompetência de Diego Souza ajudaram a decidir?". Noutras palavras: O SCCP passou pelo Vasco exclusivamente por obra dos deuses, e a defesa de Cássio foi 0% de méritos deste e 100% de deméritos de Diego Souza.
Por acaso, em 2000, aquela defesa de Marcos (em que ele se adiantou) no pênalti de Marcelinho, foi 100% de incompetência desde e 100% de sorte do goleiro Palmeirense?

"O empate que veio quase que por milagre". Noutras palavras: As mesmas considerações acima quanto à meritocracia futebolística dos times que chegaram à final.

"Venceu o apático Santos na Vila Belmiro por 1 a 0 com um único chute a gol". Além do bem lembrado pênalti em Emerson não deixaram dar outro chute a gol porque a iluminação da Vila foi, digamos, interrompida, e bem no meio de um contra-golpe, sem contar que o Santos não jogou nada no primeiro tempo do primeiro jogo. Tivesse jogado como jogou no Pacaembu, onde foi ligeiramente melhor nos primeiro 45 minutos...

"O Boca é mais time do que o Santos". Não sei... O mesmo blogueiro já colocou o Velez como melhor time da competição, e se este ex-melhor time da competição foi eliminado pelo Santos, o Santos não pode ser tão mediano assim.
O Boca tem um time muito bom, mas eu não arriscaria cravar que é "muito" melhor que o Santos.
Quer me parecer que o geralmente "catilogênico" blogueiro ainda não digeriu o resultado das semifinais.

"Não é muito difícil que a decisão vá para os pênaltis". Concordo. Com o Parmerinha em 2000 foi mais ou menos assim. Empatou fora e ficou contando com uma passagem de carro em SP que não aconteceu. Pelo contrário, o Boca teve foi um gol mal anulado e levou o sul-americano de várzea de 2000 nos tiros livres desde a marca de cal.
Sem contar o clichê de que o Boca joga melhor fora de casa, e tem dois jogadores com características que fazem muitíssima falta no Timão: um craque-ídolo-mito-referência, que é o Riquelme, e um avançado de ofício, que é o Santiago. Liédson tem muito mais currículo e potencial que o El Tanque, mas está jogando com, se muito, 30% de suas condições.

Em tempo 1: Teve um pênalti do Schiavi no Liédson, mas a gente ainda tem que ler aqui insinuações no sentido de que o Corinthians foi, pasmem, ajudado ontem.

Em tempo 2: A Libertadores começou em 1960, sempre valeu muito para os argentinos, mas o Boca só ganhou sua primeira em 1977, ou seja, quase vinte anos depois, e só veio a se tornar um papa-sulamericanos de várzea nos anos 2000, depois de mais duas décadas de "seca".
Antes de 1977, a Bombonera era uma Vila Belmiro sem grife.

Em tempo 3: Esta de "maior jogo da história" dá até preguiça. Ter que lembrar 1954, 1977, a Invasão de 76, o Br/90... Me errem, por favor...

Felipe Cabañas da Silva disse...

Bem lembrando, Leandro. O Schiavi, um zagueiro pesado de 39 anos, um brucutu que os santistas odeiam (por 2003) e agora resolveram amar, fez um pênalti claro que só passou barato porque 49.000 boquenses fanáticos em cima das orelhas do árbitro certamente contribuíram para que a arbitragem fosse totalmente corintiana. O ódio ao Corinthians está cada vez mais risível e pequeno.

Paulo M disse...

Não vou postar o vídeo da defesa do Marcos na cobrança do Marcelinho. Só você, Leandro, diz isso. Ninguém do Corinthians jamais reclamou...
Outra coisa: por que você sempre contra-argumenta algum protesto adversário contra erros de arbitragem apontando o contrário? Qual pênalti no Liedson? Não vejo também o Barcos ser violento....
Terceiro, não sei se o Boca é melhor que o Santos. Tem mais conjunto, tocou bem a bola ontem e sabe jogar na frente. Mas o Fluminense, com Rafael Sóbis, Rafael Moura e Tiago Neves, eliminado pelos argentinos no Engenhão, é melhor que o Corinthians na armação e no ataque. Se o Corinthians vencer o Boca, parabéns, certamente será merecido dentro de campo. Só não se empolgue em excesso. O Corinthians não é maior do que o Palmeiras nem do que o Marcos (de quem você parece, aliás, ter mágoas) e isso é história, presente e passado, não é minha ou sua opinião...

Felipe Cabañas da Silva disse...

"O Corinthians não é maior do que o Palmeiras nem do que o Marcos".

O Marcos agora é maior que o Corinthians?

Se você quiser discutir quem é maior entre Corinthians e Palmeiras, aceito discutir, já adiantando que não acho que porque o Palmeiras tem uma libertadores e 3 títulos brasileiros a mais (4 deles vencidos no tapetão), ele se torna automaticamente maior que o Corinthians. Lembro que somos os maiores campeões paulistas e temos 8 títulos nacionais, contando nossas Copas do Brasil, um torneio muito mais difícil que os robertões de vocês. Fora que, deixando minhas raízes socialistas um pouco de lado, o Corinthians está se tornando uma máquina de fazer dinheiro, algo que pode nos colocar em futuro próximo entre os clubes financeiramente mais poderosos do mundo. O Palmeiras, desculpe se agrido a sua sensibilidade, administrativamente está uma várzea. Futebol não é só título, amigo. Aliás, não é só deles que vive a comunidade corintiana.

Agora, dizer que o Marcos é maior que o Corinthians??

Nossos anticorintianos não estão ficando só risíveis. Estão passando a ter problemas com a realidade. "E isso é história, presente e passado, não é minha ou sua opinião".

Leandro disse...

Paulo M,
Mas quem disse que estou empolgado/confiante?
Além de não ser neo-entusiasta da competição, venho afirmando desde a primeira fase que a titebilidade, ao lado de outros problemas como os que mencionei acima (a falta de um Riquelme e de um El Tanque alvi-negros) tornava o Timão o menos cotado dos brasileiros. Vê-se, portanto, que concordo com sua afirmação quanto ao Fluminense do meio para a frente.
E eu apontei o Vasco como ligeiro favorito nas quartas, depois o Santos como amplo favorito nas semi-finais, e já havia apontado Boca ou Universidad como favoritos numa eventual final.
O fato é que o Corinthians contrariou todos estes meus prognósticos pessimistas e chegou à final, o que não deixa de ser coisa tipicamente corinthiana, mas eu continuo entendendo que o Boca está bem cotado para levar o sétimo troféu, no que "perdem totalmente o seu sentido" os seis anteriores, exatamente por saber (e também mencionei isso acima) que o Boca joga melhor fora e que Riquelme e El Tanque podem representar um diferencial em relação aos homens de Tite.
Mas o Corinthians é sim maior que o Marcos, que o Sócrates, que o Rivellino, que o Pelé, que o Ademir da Guia...
Isso é história, presente e passado, não é minha ou sua opinião.

Zé Roberto disse...

Maretti,

permita-me uma intromissão?

Acompanho seu blogue mas não tenho nenhuma paciência para comentar. Mas quero só dizer que acho que não adianta discutir com conrinthianos. Sou psicólogo, nasci em Ribeirão Preto, moro em MG e torço para o Cruzeiro de BH.

Existe um complexo de culpa entre o povo da fiel, por isso é que eu digo que não adinnta discutir com eles. eles não vão desistir nunca, porque os loucos não entendem que são loucos.

Leandro disse...

Um psicólogo jamais se arvoraria de sua condição de psicólogo só para escrever uma abobrinha destas.
Jamais faria uma "análise" superficial, binária e maniqueísta com pretensa roupagem científica apenas para atacar um clube e seus torcedores.
Pelo menos, um psicólogo de verdade, e que conheça seu código deontológico, não.

Felipe Cabañas da Silva disse...

Leandro, faço minhas as suas palavras. A intervenção do Dr. Zé Roberto vem claramente com ideias de psicologia de boteco. Talvez seja um psicólogo de verdade, não sei, quem sou eu para falar?, mas com todo o respeito, falando essas groselhas, o sr. parece um psicólogo que comprou um diploma na feira do rolo.

Eduardo Maretti disse...

Caramba, de Corinthians à deontologia! Assim não sei onde vamos parar...

Mas, caro Zé Roberto, não leve a mal as palavras de meus amigos corintianos.

Qualquer hora dessas escreverei um post, algo como O corintianismo e o inconsciente coletivo pela lente de C.G Jung...

Paulo M disse...

Felipe, só pra finalizar (minha participação no post).
Leia de novo meu comentário e vai ver que eu não disse que o Marcos é maior que o Corinthians. A comparação foi feita, inicialmente, em post anterior pelo Leandro.
Outra: "o Palmeiras administrativamente está uma várzea". Sou obrigado a concordar. É bom lembrar, no entanto, que quando o Palmeiras já tinha quatro títulos nacionais, duas participações em finais de Libertadores e duas academias que entrariam pra história do futebol brasileiro e mundial, teu Corinthians ostentava uns 10 ou 15 Paulistas e nada mais. Foi ser campeão nacional quase 30 anos depois!! rs. É preciso saber, também, a diferença entre reconhecimento de título e tapetão, como o Mundial da Fifa de 2000 (ou 2001, não sei), encomendado por um pool de empresas que achavam que a fórmula lhes renderia grana. Pelo que vimos, deu prejuízo.

Abrs.

E dale Boca!

Alexandre disse...

Nossa, esses curinthianos além de loucos são paranóicos. Vamos analisar os "Fundamentos corintianos".
Tô achando que uma libertadores pra esses caras pode ser até bom, vai dar uma acalmada.
Vcs não estão acreditando, não é mesmo? Isso parece mesmo um sonho. Final de Libertadores, contra o temível Boca Júnior, num Pacaembu lotado!! Começo a temer pelo contrário. Vamos lá, Corinthians, quebra tudo, quem sabe agora, forza, Timão. Não pode perder essa grande chance de se fazer digno da mesma grandeza de seus rivais e não dever mais nada à sua fiel torcida, a não ser a sucessão de títulos que um grande clube deve ter. Tem tudo para dar certo agora. Ou não?

Leandro disse...

Tivesse eu um blogue e muito mais tempo para escrever, já teria postado algo do tipo: "Dos Almofadinhas do Bom Retiro aos Coxinhas da Faria Lima/Higienópolis e Adjacências - Mitologia do Anticorinthianismo na Paulicéia da Gente Diferenciada".
Ou então, algo como "Preconceitos de Classe, Marca, Cor e Origem - Origens das Relações de Ódio Social Refletidas no Sentimento Anticorinthiano".
Seria bastante oportuno "analisar os fundamentos" anticorinthianos. Mas falta tempo, e às vezes, falta saco...

Felipe Cabañas da Silva disse...

Quem disse que a gente quer acalmar alguma coisa, filho??

Nossa alma não é calma, é irrequieta. Nosso time, um time de garra, luta, disposição. Um time de quebrar escritas. Achava que a calma era necessária no futebol. Hoje, acho que quem joga com calma demais, ou se estrepa, ou não saboreia a plenitude das conquistas. O estresse é uma força vital, desde que canalizado adequadamente. O Tite vem fazendo isso com maestria. Está sabendo pegar a pressão e transformar em bom futebol, revelando-se um técnico que, além de ver o jogo, vê a alma. Se seremos campeões, não sei. Podemos ser. Podemos não ser. Lembro pela milionésima décima oitava vez, a comunidade corintiana não vive só de títulos. E podem rir à vontade dessa nossa posição. Quem vive só de títulos um dia fatalmente morre.