domingo, 9 de outubro de 2011

Guga e Moyá, para matar a saudade

Gustavo Kuerten venceu o espanhol Carlos Moyá num jogo de exibição (Desafio Internacional de Tênis) no sábado, 8, em São José, região metropolitana de Florianópolis, por dois 2 sets a 1 (6/4, 2/6 e 6/3). Mas em alguns momentos deu para matar a saudade do grande Guga com sua esquerda espetacular e única. Só vi o vídeo tape hoje.

Reprodução/ Sportv
Como escrevi aqui, assim como os domingos nunca mais foram os mesmos depois da morte de Ayrton Senna, o tênis para mim perdeu muito de seu encanto depois que Guga abandonou as quadras em 2008, por problemas físicos. O tenista que conquistou três vezes Roland Garros, tem um total de 20 títulos e ficou 43 semanas como líder do ranking mundial é inigualável, não só por seu jogo único, intenso e marcado por aquela esquerda impressionante, mas também por seu carisma e irreverência.

O auge de Guga foi o ano de 2000. Naquela temporada avassaladora , em que ganhou o bi de Roland Garros, o torneio de Santiago e os masters series de Hamburgo e Indianápolis, o ano terminou com a conquista antológica do Masters Cup realizado em Portugal. Para ganhar aquele título, ele bateu na sequência Yevgeny Kafelnikov e os monstros sagrados Pete Sampras e Andre Agassi.

Amigo do tenista brasileiro, Carlos Moyá, que encerrou a carreira em 2010, conquistou Roland Garros em 1998 e liderou o ranking da ATP em 1999 por duas semanas. Curiosamente, Moyá conquistou 20 títulos na carreira, como Guga.

Atualizado às 23:20

PS - (às 13:59 de 10/09/2011): Errata - em 2000, Guga conquistou o bicampeonato do Grand Slam de Roland Garros, e não o tri, como dizia o post (já corrigido). Ele levantou esse troféu em Paris nos anos de 1997, 2000 e 2001.

3 comentários:

Paulo M disse...

O Brasil tem mais tradição na Fórmula 1 do que no tênis, mas não havia o carisma de Senna em Emerson, Pace, Rubinho ou Piquet. Era único, como o do Guga, que me proporcionou instantes inesquecíveis. Um deles, a vitória por 3 a 2, de virada, sobre Kafelnikov, acho que em Roland Garros, em 96 ou 97. Poucas vezes um jogo de futebol quase me fez, tanto quanto esse de tênis, saltar o coração pela boca. Não vi o jogo do Guga ontem. Teria sido bom pra um domingão chuvoso, que terminou com a péssima exibição e a derrota do Verdão pro Santos na Vila. Abrs.

Eduardo Maretti disse...

Curioso que nos três anos em que Guga ganhou Roland Garros, ele cruzou no caminho com o Kafelnikov, com os seguintes resultados

1997 - Guga 3 a 2: 6/2 5/7 2/6 6/0 6/4

2000 - Guga 3 a 2: 6/3 3/6 4/6 6/4 6/2

2001 - Guga 3 a 1: 6/1 3/6 7/6(3) 6/4

alexandre disse...

Não é muito fácil falar de certas figuras como Guga. Aprendi a apreciar o tênis graças a ele, a assistir, entender e gostar de fato. Muitas vezes me emocionei vendo-o jogar. Uma estrela como poucas. Está no rol dos grandes tenistas do mundo. Hoje vejo jogos de tênis com pouca frequência, às vezes vejo alguns lances, melhores momentos, às vezes acerto num momento mais raro, como no último duelo no us open, na decisão entre Djokovic x Federer. De dois a zero para Federer, Djokovic empatou em dois sets a dois e venceu com 3 a 2. Um jogo sensacional. Aí vc pensa: pô, antes eu ficava na expectativa, na vontade de ver o guga entrar em quadra depois e ganhar. qdo isso acontecia, era como se tivesse acontecido um grande momento na minha vida, que de fato era um grande momento, pois o que é a emoção se não a causa dos grandes momentos? É isso, mas então, não vi esse jogo, moya x guga. hehe. outra grande figura o moyá.
é isso